Se você me perguntar o que vim fazer aqui, prontamente digo: dançar a vida!
É preciso ter muito claro o que nos move, o que nos deixa reflexivos, o que nos entristece grandemente e o que nos alegra sem medida.
Muitos chamam isso de autoconhecimento. Sim, o é... mas acho que vai além. Se conhecer esbarra no que se consegue viver e absorver das experiências que se passa. E isso também está ligado com a convivência, sabe? Consigo, ‘sem sigo’, com outros...
Cada momento, seja ele um dia único, um evento, uma flor que cai e você nota ou que seja uma pessoa que lhe chega como uma surpresa gostosa... cada momento tem um significado e saber interpretar pode construir uma vida de viveres! Rasamente parece clichê, ou pior: mais do mesmo... mas o banal realmente é falar disso, a ideia aqui é identificar se está fazendo, praticando.
Dançando a vida. Como ela vem, com a melodia que ela coloca. Sabe que temos a escolha de trocar o disco, não? Ah, disco, vai!... além de ser nostálgico, traz um quê de pessoa cult e, além disso, tem um resgate familiar nessa fala.
Pense na trilha sonora que toca internamente a cada momento vivido. Traz vida, frescor, intensidade. A minha toca constantemente. Deve ser por isso que o balançar do meu quadril é, também, ininterrupto. Isso porque a vida não para. Ao dedilhar as notas do violão, Lenine pede paciência, até porque, a vida é tão rara!
Celebre o entusiasmo, comemore a ânsia de viver. O que torna acontecimentos inesquecíveis são as maneiras como eles nos chegam, nos tocam e perpetuam suas benfeitorias em nossas personalidades e, com certeza, na maneira como vivemos após...
E para mim, uma comemoração sempre tem uma trilha sonora. Acostumar com o básico é quase que inevitável... deixar-se inundar com o que pode ser grandioso de tudo que é pequeno vai além do tamanho. E a permissão é sua... na minha vez, deixo sempre a tampa aberta e a agulha limpa, pronta para a próxima música que virá. Que seja elegante, robusta, leve e tenha cheiro de completude.
Gosto muito dos ouvintes, sejam eles das minhas lamentações e conquistas, ou apenas degustadores de bons sons, aqueles que nos embalam as conversas e transitam em nossas palavras como textos vividos ali mesmo, nos poucos e muitos momentos que temos.
Até porque ouvintes são observadores e a vida está aí pra isso. Observe, pratique e no fim dance. Sua vitória, sua vivência... afinal, estou aqui para dançar a vida e me proponho a fazer isso sozinha, mas junto é tão mais conectivo, nos tornamos cúmplices de uma vida que, com certeza está sendo...

“afinal, estou aqui para dançar a vida e me proponho a fazer isso sozinha, mas junto é tão mais conectivo, nos tornamos cúmplices de uma vida que, com certeza está sendo…”
ResponderExcluir“Gosto muito dos ouvintes, sejam eles das minhas lamentações e conquistas (…)”
“Até porque ouvintes são observadores e a vida está aí pra isso. Observe, pratique e no fim dance. Sua vitória, sua vivência... ”
Presente!
Apresente-se! Bom tê-lo aqui
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirEu curti bastante a sua forma de escrever. Gosto de conversar com pessoas inteligentes e de forma um tanto quanto aleatória. Não busco nada além de uma troca de ideias com mentes que conseguem me intrigar. Caso queira trocar e-mails com o intuito de promovermos conversar sobre quaisquer assuntos, saidrevolution3@gmail.com.