Eu sou uma pessoa inteira!


Eu sou uma pessoa inteira! Essa é uma reflexão que fiz esses dias. E não tem a ver com ser a metade de alguém, ou me sobressair sobre não precisar me complementar com a presença de um companheiro. Falo mesmo é de ter os dois lados que toda pessoa tem e às vezes esconde; ou nem tem consciência disso.

Em conversa com um amigo há alguns dias disse a ele que tenho gostos peculiares. Meu intuito era, na verdade, falar sobre meus defeitos ou, como meu marido costuma dizer: pontos de oportunidade. Mas pensei sobre o que falei e vi que nem são defeitos, são peculiaridades mesmo, mais como curiosidades da minha personalidade e que nem sempre podem ser vistos como algo a se melhorar. 

Sabe aquele quebradinho na alça da sua xícara preferida que não atrapalha em nada a funcionalidade dela, mas é uma marquinha que a diferencia? Então, isso que eu quis dizer com ‘peculiaridades’. É só!

Gosto de comer algo salgado no café da manhã antes de qualquer coisa doce.

Num momento de braveza ‘falo mais com os olhos’ do que com a boca.

Pinto minhas unhas de vermelho quando estou chateada com meu marido.

Não gosto de filmes nem séries de drama porque choro descontroladamente e prefiro me distrair a sentir-me triste.

A maior parte do meu guarda roupas é de vestidos pois acho que fico mais feminina, evitando assim, calças.

Não sei mentir, literalmente. 

Prefiro assistir séries a filmes, me sinto compromissada com algo quando tenho que manter a constância.

Não gosto que me chamem pelo nome, cada um tem sua maneira de me acionar dependendo do nosso grau de intimidade.

Preciso sempre defender minhas atitudes, me incomodo quando as pessoas pensam que fiz algo de errado.

Sou matinal, meu dia começa com todos os afazerem em mente e em andamento.

Tenho pavor de ir ao dentista, isso me tornou mais cuidadosa ainda. Aproveitando a ‘temática’, acho meu sorriso lindo.

Sou libriana e vivo intensamente meu signo!

Tenho uma mancha de nascença, na perna, quase imperceptível, em formato de estrela.

É comum pensar que sua maneira de ser e viver sejam positivas ou negativas, certas ou erradas, mas nem se deve fazer essa comparação, dar-lhes esse peso. É só como é. Você, como sua companheira eterna, convivente da mesma morada, há de se entender como inteira neste sentido: de vida, de vivência, experiência. 

Só seja.

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