Hoje. Comemoro o dia de hoje mais intensamente do que os outros dias. Não meço palavras nem sou tímida em publicações a espalhar que hoje encerra-se um ciclo em minha vida e, com total certeza, inicia-se outro. O melhor de enxergar isso - de saber que é também início - é poder aproveitar os instantes. Aproveitar todas as bênçãos que recebo, energia que emanam e felicitações sinceras que me chegam. Independentemente do número que completo hoje, mais do que entender o tempo que passou, me dou de presente a consciência do que me tornei. A lucidez de uma vida que, estando acompanhada ou sozinha, sei por mim mesma como foi. Em alguns momentos dessa jornada sofri por não entender minha personalidade, envergonhei-me por decisões mal tomadas e perdi a noção de que o tempo passa, realmente! E não voltam mais os segundos gastos de forma efêmera. Por isso, dou-me de presente lembretes do que quero continuar comigo neste novo começo: Há pessoas que irei conhecer e me permito ser eu mesm...
Eu li a pergunta que me fez e, deliciosamente, um sorriso sincero surgiu em meu rosto. Sei que não saberia, não veria a alegria que me causou com aquela pergunta boba, mas aconteceu. O fato de você querer saber de mim, faz-me feliz! Ainda mais quando é espontâneo e genuíno. Até que ponto isso me faz egocêntrica? Antes que formule uma resposta que eu nem quero que me dê (afinal, a pergunta foi retórica. Não te dou o direito de me julgar e me fazer saber desse julgamento inútil), eu mesma digo que isso só quer dizer que eu sei muito bem o que sou e o que mereço. E sim, mereço alguém interessado, afinal, sou interessante! É, sei que sua pergunta acerca do meu paladar sobre bebidas distintas não foi apenas uma pergunta, mas sim um convite a mim. E eu lhe dei acesso. Limitado. A respeito dos livros que me toma horas de leitura, das bebidas que me levam daqui em minutos, da preferência pela constância de uma série ou imediatismo de um filme... tópicos que abordou comigo, com intenções ainda ...
Estamos com o péssimo hábito de sermos rasos. Se fosse só isso, até que a resolução poderia ser mais considerável, mas também estamos imediatistas. As respostas têm que ser rápidas, os retornos acontecem quase que imediatamente, os prazos para quaisquer decisões estão mais curtos, parecer feliz tem que ser agora. E assim, nota-se que o caminho até a felicidade não é mais apreciado. Pare e pense, desde quando os processos, a vivência, as experiências deixaram de ter a importância devida? Isso aconteceu sem um marco exato, sem percebermos. A vida foi acontecendo e deixamos de notá-la em sua essência. O barulho do mundo tomou conta de todo pensamento interno que nos auxiliava a viver e externar na intensidade genuína de cada ser. Sim, intensidade. Imagino eu que todos temos sentimentos, quereres, gostos... o ser é mais intenso com essas emoções! Considere essas vivências mais profundas não apenas como grandes acontecimentos, grandes amores, grandes conquistas... os detalhes, aqueles peque...
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