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Mostrando postagens de julho, 2024

Eu não consigo te ler

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Eu não consigo te ler e isso está me consumindo os dias, as horas, os minutos... E o pior é que me vejo refém dessa situação e ainda assim não quero sair dela. Sou pretenciosa o suficiente para dizer ‘quero’ porque sei que ‘posso’. Não vi ainda o desequilíbrio da compensação de aguardar. Ainda... Não entendo! Consegue me tirar um sorriso fácil somente ao prestar atenção no que falo, olhando fixamente para mim, como se nada mais estivesse ao redor. Conversa comigo por tempos sem fim, com o magnetismo de um amante que quer ainda mais estar perto. Toca-me sem ‘querer’, deixa seus dedos desenharem em meu braço símbolos aleatórios só pelo prazer do toque frugal. E por outro lado, some por dias! Como se falta alguma eu fizesse. Como pode cheirar-me o pescoço, sentindo o dulçor do perfume que passei especialmente para ir ao seu encontro, abraçar-me como única e deixar que eu passe horas sem que me envie um desejo de ‘bom dia’. Me entrelaça em seus braços depois de um êxtase sem igual, som...

Ê, moço!

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Ê, moço! Sendo sincera, até porque não sei ser o contrário, isso tudo surgiu aleatoriamente. Sem início, sem data marcada, sem pretensão de ser qualquer coisa; apenas um olhar que foi de encontro ao outro. É, moço, foi sem querer que acabei querendo você. Clichê? Absolutamente. Fique mais por aqui que vai entender que de trivial isso nada tem. Já começo avisando que se for pra ser resumido, morno ou mesmo blasé é melhor nem começar, limito teu acesso a mim e acaba por aí mesmo, fica somente nos olhares que me dá, sem reciprocidade nem segundas reflexões. Não valeria a pena. Não gosto de meias mensagens, de nenhum telefone ou cartas nem escritas. Ou me preenche por completo ou nem inicie... Quero a nossa versão longa, aquela que poderá ser contada em capítulos, com todos os detalhes inebriantes e que nos prendem até hoje só para ouvi-los e para senti-los nostalgicamente. Parece que percebeu sem nem precisar que eu dissesse. Ê, moço! Você realmente entendeu esta intensidade à primeira vi...