E me fiz mãe!
É incrível como alguns sentimentos são totalmente impossíveis de expressar. Há uma imensidão de palavras que nos ajudam nisso, tentar mostrar nossa humanidade, nossas sensações, mas nisso fiquei realmente sem conseguir encontrar maneiras de expor. Sempre me entendi como ser único. Único no sentido de independente. Gosto dos meus horários, meu caos, minha organização devida, der ser apenas eu... e há muito que não é mais assim, não? Lembro do dia em que a vi pela primeira vez. Estava frio, estávamos no início do inverno, com uma chuvinha fina! Notei, prontamente, o detalhe singular que tinha na pontinha do nariz. Encantou-me. Mal sabia que muitos detalhes me encantariam e eu não saberia, de maneira alguma, explicar tudo isso! A cada toque seu meu ser transcendia desta realidade. Bem sei que eu não tinha psicológico algum para entender toda a necessidade que nossa relação exigia, mas não tinha como voltar atrás e, sinceramente, nem eu queria; a vontade era seguir em frente...