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Mostrando postagens de abril, 2018

Não é do meu agrado confessar...

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Não é do meu agrado confessar que, se sua real intenção com esse teatro todo era apenas humilhar-me e irritar-me, obteve um enorme sucesso. É sabido, e muito notório, que procuramos em nossos possíveis companheiros qualidades que não temos, ou ainda, que temos dificuldade em desenvolver. Para muitos pode parecer imenso desafio essa coisa de convivência, mas, eu via a nossa como uma completude... Aí vem você, com essa imaturidade emocional pontual e me apresenta uma mulherzinha que mal sabe onde está? Realmente procurei enxergar o que você viu de interessante; bem o conheço e tenho essa bagagem para argumentar. Mas tive que observar por mais tempo para tentar chegar a uma conclusão que me deixasse satisfeita o suficiente e forte o suficiente para que o soluço de lágrimas cessasse antes que me visse em tão lastimável estado. Nesses momentos vejo que minha postura de ‘emocionalmente equilibrada’ fica apenas na emissão de palavras porque o sentimento e imagem em si, deduram-me insta...

Esta é a minha verdade inventada

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Procuramos tanto uma maneira de ser feliz constantemente que chegamos a gastar energia e tempo de vida, muitas vezes sem notar que já o somos! Inventamos patamares a serem alcançados, depositamos cargas em coisas e pessoas alegando ser para nos fazer feliz, responsabilizamos nossos companheiros de vida (sejam cônjuges, amigos, filhos, pais) como se dependessem deles a conquista de uma felicidade que é mais nossa do que consigamos confessar! Condicionamos um estado de espírito à bens, à situações que não dependem de nós – muitas vezes; mas acredito que é mais simples que tudo isso e, ao mesmo tempo angustiante encontrar esse desejo constante de ser feliz: conhecer a ti mesmo. Só acho mesmo, apenas como crença, não experiência, até porque acho extremamente difícil e tenho uma evolução muito infantil ainda em relação à essas plenitudes. E isso - nos conhecer -  será descoberto num conjunto de reflexões e experiências vividas, sim, como esta a que se depara, lendo es...

Vou me comportar, prometo!

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Tenho que confessar que fiz promessas íntimas no começo do ano. Sei, clichê, sim, sei. Ano novo, vida nova, planos novos e atitudes a se renovar, não é o que sempre falamos no primeiro dia do ano, geralmente? Então, fiz isso. Prometi me comportar. Como disse, prometi me comportar. O que isso quer dizer exatamente? Ah, muitas coisas que vivemos juntos me impediram de seguir em frente. O fato de ser teimoso, de ser inflexível em relação a praticamente tudo, de esquecer de mim durante o dia... Ok, já até imagino suas feições agora: um sorriso de canto de boca, escondendo na verdade a imensa chateação pelas minhas palavras. Mas é tudo verdade... Assim, afastamo-nos. Definitivamente? Pois então, isso que prometi. Não repetir as mesmas brigas, apontamentos, sensações infelizes... E consequentemente nosso afastamento foi quase que inevitável... Prometi me comportar e não lhe procurar. Prometi não deixar que o carinho de sua mão me convença novamente num afago certeiro; que não ...