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Mostrando postagens de novembro, 2012

João 'Perigoso'

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Ah, há muito que se contar, as histórias são diversas sobre essa ‘figurinha’. Na verdade, sobre o casal, mas, Dona Vera com certeza é um capítulo à parte. Vô Jório antigamente era conhecido como João ‘Perigoso’, fama essa que quase impediu o casamento de vovó. Naqueles tempos moça de família não podia se enrabichar por rapaz ‘soltinho’… Tanto era danado, João ‘Perigoso’ ficou conhecido por um episódio dentro do cinema da cidade. Ele, acompanhado de um amigo (comparsa), assistiam a um filme que retratava a vida de Maria Antonieta, numa das cenas, a dita cuja parava, olhava para trás e seguia novamente. Joãozinho, que não canso de chamar de peralta, terminou sua sessão e pediu ao amigo que continuasse para assistir a outra, com o mesmo filme. Chegada a cena descrita, apareceu Maria Antonieta, João gritou: ‘Maria Antonieta!’, ela (como ele já sabia) olhou para trás, ele continuou sua participação: ‘Não é nada não, pode ir’ e ela seguiu. Essa meninice arrancou risadas de quem es...

É o balançar

Ainda deitada, sonolenta, preguiçosa, abriu os olhos lentamente, incomodada pela luz matinal que teimava em entrar pela janela. A deixavam aberta todas as noites a fim de deixar o quarto mais fresquinho. Antes de pensar em levantar, desligou o alarme do celular – não queria acordá-lo, dormia tão bonito, como alguém que realmente precisava e gostava de um sono, peculiarmente, profundo. Afastou os cabelos curtos dos olhos e conseguiu vê-lo. Sem se mexer, quietinha, observou ainda mais de perto, a ponto de sentir sua respiração. Sorriu, sozinha. Por minutos ficou aqui, sentindo, tudo. Lembrou que tinha que levantar, mais um dia começava, ainda tinha que acordar os demais que saiam no mesmo horário. Não quis. Relaxou o corpo e deixou-se deitar mais uns instantes. Dessa vez o tocou. Passou a mão por sua nuca, delicadamente, não queria mesmo acordá-lo. Deixou a mãe deslizar para as costas, suada, um molhado excitante, adocicada… A luz ainda incomodava, procurou abrigo no cor...

É o balançar

Ainda deitada, sonolenta, preguiçosa, abriu os olhos lentamente, incomodada pela luz matinal que teimava em entrar pela janela. A deixavam aberta todas as noites a fim de deixar o quarto mais fresquinho. Antes de pensar em levantar, desligou o alarme do celular – não queria acordá-lo, dormia tão bonito, como alguém que realmente precisava e gostava de um sono, peculiarmente, profundo. Afastou os cabelos curtos dos olhos e conseguiu vê-lo. Sem se mexer, quietinha, observou ainda mais de perto, a ponto de sentir sua respiração. Sorriu, sozinha. Por minutos ficou aqui, sentindo, tudo. Lembrou que tinha que levantar, mais um dia começava, ainda tinha que acordar os demais que saiam no mesmo horário. Não quis. Relaxou o corpo e deixou-se deitar mais uns instantes. Dessa vez o tocou. Passou a mão por sua nuca, delicadamente, não queria mesmo acordá-lo. Deixou a mãe deslizar para as costas, suada, um molhado excitante, adocicada… A luz ainda incomodava, procurou abrigo no cor...