Bater o dedo na porta chateia!
Nada de especial era aquela noite. Apenas mais um passeio, sem muito interesse na programação. Cansada pelo dia exaustivo de trabalho, atendeu ao telefone com uma voz que mostrava esgotamento. “Ok, vamos. Passa aqui já já, só vou tomar banho. Te amo”, disse ela bem desanimada. Ao passo em que se arrumava à espera dele, foi lembrando como dormiu mal na noite passada. Muita dor de cabeça. Tinha medo especificamente de morrer com aneurisma. Pensou muito nisso… quando viu, já estava pronta. Logo que saiu do quarto escutou o ranger do portão já enferrujado. Já que se dispôs a ir, deu um jeito de logo se animar. Foram ao carro, ele com muitas novidades do dia. Pessoas que encontrou no trabalho, vendas que finalizou, planilhas enviadas… Quase não prestava atenção, pensava mesmo era na dor de cabeça que aos poucos voltava irritantemente. Percebendo que ela tinha o olhar vago para fora da janela do carro e não pronunciou nem um comentário, perguntou se tudo estava bem. Suspirou p...