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Mostrando postagens de setembro, 2020

Me queira assim

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E se eu for mesmo insana, isso muda alguma coisa? Não foi a minha irreverência que tocou sua monótona existência? E se eu for mesmo piegas, qual o problema? A profundidade do sentimento só nos gera incentivo a conquistá-lo. Nem digo compreendê-lo, mas senti-lo em sua totalidade. E se eu for mesmo melancolia latente, no que interfere? Simplesmente mostre-me que há dias em que o sorriso é sincero e a felicidade impera, pelo menos neste dia. E seu eu disser que sou desconfiada, pra onde isso te leva? As lembranças de um passado vivido deixam marcas, às vezes, eternas. Isso não me faz menos intensa, pelo contrário, a vontade de viver os momentos toma uma amplitude gigantesca, a ânsia de uma experiência positiva torna-se maior. Para cada particularidade há uma potencial saída de mestre. Não procure entender o que nem sempre é compreensível. Até porque 'entender' tem suas limitações. A completude do 'sentir' não está no entendimento... Há de se ficar apenas pelo fato de quere...

Antigamente

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𝓐𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 a gente apenas sentava na calçada pra ver o tempo passar, pra sentir o cheirinho do jantar do vizinho ou mesmo esperar a volta dos nossos para casa, do trabalho. 𝓐𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 um abraço era sustento de uma relação, era fonte de inspiração, era carinho e demonstração, de que muito se cuidava do coração alheio. 𝓐𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 pipoca era lanche da tarde, refrigerante não tinha marca e 'geladinho' era comprado nas carrocinhas que passavam no bairro. 𝓐𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 os pais não gritavam, comandavam pelo olhar, filho obedecia sem questionar e isso, com certeza, era educar. 𝓐𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 dá saudade. Vivo o hoje, claro! Mas antigamente tem um charme, um 'quê' de uma época mais bem vivida, mais descomplicada. Hoje não se constrói '𝓪𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼'. O presente é para ser apreciado, e o passado lembrado. Até que ponto estamos colhendo recursos para termos um '𝓪𝓷𝓽𝓲𝓰𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮' lá na frente?