O amor nos tempos de confusão mental
“(…) me perdoem se eu insisto neste tema, mas não sei fazer poema ou canção que fale de outra coisa que não seja o amor. Se o quadradismo dos meus versos vai de encontro aos intelectos que não usam o coração como expressão (…)” Antônio Carlos e Jocafi Eu consigo distinguir o real do imaginário; claro, como uma pessoa normal. Mas mesmo assim, continuo com a impressão de estar vivendo além da realidade. É sublime, leve, iluminado e, ainda assim, forte o suficiente para me agarrar todos os dias e me prender por suas artimanhas ingênuas. A despretensão se torna evidente quando descobrimos que é apenas um sentimento envolvente por si só, não utiliza armadilhas propositalmente, elas simplesmente se fazem presentes. Acho que é exatamente dessa forma que os apaixonados se sentem… Presos por algemas que nem existem. Não que isso seja ruim, mas a paixão os pega de forma incontestável. Entretanto, o que penso e sinto é ainda mais suave que isso… Acredito não estar mais na fase...